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Seres em Desenvolvimento

Psicólogo Anderson Rio Branco • 16 de maio de 2021

Seres em Desenvolvimento

O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando”. 
Guimarães Rosa

Seres humanos são seres em desenvolvimento. O que isso significa? Ser uma pessoa em desenvolvimento, pressupõe que processos de mudança podem acontecer ao longo de todo curso de uma vida e não apenas do nascimento ao início da vida adulta, quando os aspectos do desenvolvimento físico se completam.

Como seres complexos, subjetivos, relacionais e históricos, os nossos processos mentais atravessam muitas fases e desenvolvimentos. Por exemplo, a importâncias de certos temas em uma fase da vida, podem tornar-se irrelevantes em outra, porque as pessoas mudam ou deveriam estar abertas às mudanças.

Parece uma conclusão óbvia que mudanças podem acontecer ao longo da existência, mas muitos tem uma visão limitada e fixa a respeito de si mesmos, do mundo e do tempo.

Não querer mudar, achar que não é possível mudar, são mais crenças do que fatos do viver. A terapia existe justamente porque mudar é possível, não somos seres fixos e acabados. Muita da resistência à terapia parte dessa concepção. Seja por obtusidade ou vulnerabilidade, muitos não veem possibilidade de mudar.

No entanto, a maior parte dos processos da vida são construídos, não exclusivamente determinados, isto significa que as mudanças poderão ocorrer, desde que se esteja desejando e se comprometendo à essa mudança.

A terapia propõe que as mudanças tenham como finalidade o bem estar, a qualidade de vida, e a saúde mental.

Permita-se mudar.

Anderson Rio Branco
Psicólogo
CRP 13/5857
Por Anderson Rio Branco 18 de novembro de 2021
Façamos um pequeno exercício. Desses simples, diretos e quase lúdicos Escolha três palavras que sintetizem o teu momento de vida.
Por Psicólogo Anderson Rio Branco 16 de maio de 2021
Pedindo Ajuda Muitos não permitem ser cuidados, cuidam de outros e esquecem de si. Ainda mais quando se fala da dimensão psíquica, acredita-se que é possível administrar o sofrimento sem incorrer em danos emocionais . A permeabilidade do cuidado, ou seja, se dispor a ser escutado, falar de suas necessidades, dores, desejos, medos é algo que precisa ser conquistado em alguns. Muitas pessoas simplesmente estão em profunda dor emocional e não a expõe, ainda que no âmbito do cuidado profissional de saúde psicológica. Pedir ajuda, seja qual for a dimensão pelo qual se passa na vida deveria ser um recurso regular a ser acionado sempre que preciso. Permita-se esse cuidado. Anderson Rio Branco Psicólogo CRP 13/5857
Por Psicólogo Anderson Rio Branco 16 de maio de 2021
"Estou farto de semideuses" Fernando Pessoa Do nascimento à morte, em algum momento da vida às circunstâncias do viver podem tornar-se de difícil gestão emocional. Não saber o que fazer, ter dúvidas, sentir a perda do controle, ter medos, viver num mar de incertezas ou num céu de possibilidades diminutas, podem levar a uma crise existencial, a eclosão de um transtorno psicológico, ou a vivência de um sofrimento psíquico silencioso e de curso insidioso. Sob essas circunstâncias e tantas outras, buscar a Psicoterapia deveria ser um rotina de cuidados em saúde mental, porque sentir-se assim não é anormal, mas perfeitamente comum a experiência humana, afinal não se passa incólume na vida. A não busca do cuidado em saúde mental pode tornar um momento de vida em estado de permanência e o volume das circunstâncias se adensam tornando a vida árida, ácida, opaca e insípida. É preciso analisar o momento de vida ou vários momentos da vida, ou a própria vida, como foi e está sendo vivida. A terapia é o espaço, cujo processo é facilitado, com empatia, aceitação incondicional e congruência. Permita-se analisar a vida para melhorá-la para si, para o outro e para o mundo. Anderson Rio Branco Psicólogo CRP 13/5857
Por Anderson Rio Branco 13 de fevereiro de 2021
É uma ideia equivocada acreditar que a Psicoterapia Online não é eficiência em razão da distância. A maior parte das concepções de pensamentos, visões de mundo e ser humano, surge de uma relação à distância com pessoas e movimentos que não estão no nosso convívio presencial. Isto é óbvio, mas não claramente percebido. O quanto das ideias de Cristo, Buda, Martin Luther King Jr, Einstein, Frida Khalo, Clarice Lispector, Nelson Mandela e Freud, apenas para citar alguns, foram disseminadas na sociedade e na mente? Embora não se tenha convivido com essas pessoas historicamente, a mídia pela qual foram conhecidas, não foi presencial, mas, à distância. Alguns dessas, inclusive, viveram em épocas em que a forma de comunicação era muito restrita e isso não foi um impeditivo de comunicação construtiva. Para não ir tão longe, basta observar o uso das redes sociais no cotidiano, o efeito delas sobre a vida é inegável, sejam quais forem tais efeitos. Tudo realizado à distância. Portanto, a construção do vínculo terapêutico, a empatia, os processos de mudança e o uso de técnicas psicológicas não serão limitadas pelo fato da terapia não ser presencial. Não é a presença física ou online que garante a satisfação por si só, mas a qualidade do trabalho, do atendimento e do envolvimento de ambos no processo psicoterapêutico. Não discutimos preferências, mas podemos argumentar sobre a eficiência equivalente das terapias online e presencial.
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